O hipertexto não é particularmente novo. As suas origens remontam aos anos cinquenta. Vannevar Bush propôs uma máquina Memex, na qual poderia armazenar uma biblioteca de informação científica que poderia ser procurada, depois, de forma hipertextual. Um conceito pode sugerir um outro e por aí adiante, com consequências que podem ser seguidas a bel prazer. O conceito de hipertexto tem claramente a ver com a ideia de associação que V. Bush explora. Em 1945 escreveu: "o espírito humano...funciona por associação. Pegando numa coisa, instantaneamente salta para associação de ideias, de acordo com qualquer teia intrincada de sequências que estão armazenadas no cérebro" . Portanto, o hipertexto funciona por analogia ou por associação de ideias como o pensamento humano. No papel, o género de texto que mais se aparenta com o hipertexto seriam o dicionário e a enciclopédia, ou qualquer outra obra que disponha de um sistema elaborado de referências. Deste modo, em vez de ler o texto de forma sequencial e linear, o leitor avança por saltos, passando de uma entrada a outra, de acordo com as pistas oferecidas e seguindo o encadeamento das suas ideias. A noção de hipertexto tem uma proveniência informática, designado ideias interligadas, associações sobre um fundo electrónico. Em certo sentido todos os sistema de computação são hipertextuais. Um hipertexto é uma rede complexa de elementos textuais: é composto por unidades (lexias) que podem identificar-se com páginas, parágrafos, secções, ou volumes. As lexias são ligadas por "elos", que funcionam como notas de rodapé que automaticamente recolhem o material a que se referem . O termo hipertexto designa um sistema de textos electrónicas ligados por tiras de software. Confluem neste termo conceitos tão distantes como redes neuronais, classes abertas, álgebra de pensamento.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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